ARQUIVOS VIVOS

Ativações de arquivos e memórias na floresta

Documentos, cartas, objetos, fotografias — também gestos, sons, palavras, visões, histórias, espaços, lugares, roupas, sussurros e sementes — fazem parte do que é enunciado no arquivo.

Com base nessa abordagem, propomos uma semana de convivência na floresta do Itatiaia como espaço de reflexão e ação, coordenado pela curadora Romina Resuche.

Artistas de todas as disciplinas, pesquisadores de todas as áreas de estudo e curadores são convidados a trabalhar em torno ou com imagens, sons, objetos de arquivo e outros elementos da memória.

Os projetos de cada participante serão discutidos, conhecimentos serão compartilhados e exercícios individuais e em grupo serão realizados, utilizando os arquivos como base, referência e contraponto.

A imersão na floresta possibilitará a espacialidade necessária para indisciplinar práticas e adentrar a intimidade necessária para compartilhar materiais, pesquisas e questionamentos.

Coordenação
Romina Resuche (Buenos Aires, 1975)

Jornalista, curadora e pesquisadora. Trabalha com palavras e memórias. Acompanha processos e projetos que ativam arquivos, entre práticas artísticas e políticas. 

Foi professora, tutora e palestrante em festivais de fotografia na Argentina, Chile, Equador, Uruguai e México, também em espaços autogeridos e em instituições como o Centro de la Imagen (México), o Museu da Solidariedade Salvador Allende (Chile), o Centro Cultural Haroldo Conti (Buenos Aires), Centro de Fotografía de Montevideo (Uruguai), MACBA (Buenos Aires), Museo en los Cerros (Jujuy), Centro de Estudios Fotográficos (Córdoba) e EICTV (San Antonio de los Baños, Cuba). 

Seus projetos curatoriais ocorreram em diferentes cidades da Argentina, Chile, Uruguai e Emirados Árabes. Seus textos fazem parte de publicações relacionadas a imagens e alguns de seus artigos foram publicados no suplemento cultural Radar, do jornal argentino Página 12. Ele criou as residências Wabi Sabi (Delta do Paraná, Buenos Aires) e (h)Ojeo (Entre Ríos, Argentina). Desde 2021, ele produz e dirige a plataforma Archivos y Activaciones.

Arquivos e Ativações

Espaço de reflexão e ação voltado para derivações de arquivo, onde se busca ensaiar a intermedialidade, abrindo práticas, intuições e propostas. Um dispositivo de encontro para potencializar a questão, sondar modos de ativação e fazer do conjunto a trama a partir da qual subverter, coletivizar, localizar e tornar presente.

É uma plataforma que produz programas de seminários online, oficinas, residências e outras instâncias de encontro para a criação e a pesquisa em torno dos arquivos, seus usos e desusos, a partir de e com diferentes práticas artísticas, relacionais, políticas e de memória. Este projeto é o resultado de uma década de oficinas, dispositivos relacionais e outras propostas curatoriais de Romina Resuche.

Mediação local - Patricia Stagi (Resende, 1986)

Artista visual, fotógrafa e gestora cultural, Patricia Stagi é formada em Jornalismo pela PUC-Rio, pós-graduada em Arte e Cultura pela UCAM e Licenciada em Diseño Fotográfico pela Universidad de Palermo (BsAs). Entre 2015 e 2017 foi artista residente da Antiga Fábrica Bhering, período em que co-idealizou o Projeto VISAR e o Ateliê Branco, espaço dedicado a oficinas de arte, fotografia e laboratório de revelação e experimentações analógicas. 

Em 2018, passou a promover arte e cultura no interior através de dois projetos fundamentais: o Circuito Resende Cultural, modelo pioneiro de circuitos de arte para cidades do interior; e o Nebulosas, coletivo de artistas mulheres do Vale do Paraíba. No ano seguinte, foi convidada para integrar a Comissão de Seleção de Editais do MAM-Resende, quando recebeu o Prêmio Engenheiro Eitel César Fernandes pela obra "Gambiarra para Projetar Paisagens". Em 2022, compôs o júri do 18° Salão de Ubatuba.

Como mediadora cultural, realiza mentorias para projetos artísticos e residências, com especial enfoque em contextos florestais, rurais e de interior. Desde 2017, é idealizadora e gestora da Casero Residência, projeto independente de residência artística e pesquisa no campo da Arte e Ecologia.

Casero Residência 

Residência Artística Florestal e Incubadora de Projetos de Arte e Ecologia

Localizada no Parque Nacional de Itatiaia, reduto histórico de artistas e pesquisadores do mundo natural, a Casero é uma plataforma dedicada à interseção entre arte, cultura e ecologia. Desde 2017, atua como residência artística florestal e incubadora de projetos, fomentando processos de criação imersivos e a descentralização de circuitos artísticos em paisagens rurais e florestais da Serra da Mantiqueira.

Nossos programas de residência promovem ateliês-laboratórios a céu aberto para vivências que integram criação artística e pesquisa ambiental. Privilegiamos processos que investigam relações interespécies e a reintegração humana na natureza, desdobram a paisagem através de linguagens contemporâneas; e  promovem intercâmbios entre artistas, comunidades locais e ecossistemas.

Parque Nacional de Itatiaia 

O Parque Nacional de Itatiaia é reserva da Biosfera da Mata Atlântica reconhecida pela UNESCO, e classificado pelo Ministério do Meio Ambiente como área de prioridade extremamente alta para a conservação da biodiversidade. Inaugurado em 1937, o Parque é o mais antigo do país. 

ARCHIVOS VIVOS

Activación de archivos y memorias en la floresta

Documentos, cartas, objetos, fotografías, pero también gestos, sonidos, palabras, visiones, historias, espacios, lugares, ropas, susurros y semillas forman parte de lo que se enuncia en el archivo.

Basándonos en este enfoque, proponemos una semana de convivencia en la mata, en Itatiaia como espacio de reflexión y acción, coordinada por la curadora Romina Resuche.

Artistas de todas las disciplinas, investigadores de todas las áreas de estudio y curadores están invitados a trabajar en torno o con imágenes, sonidos, objetos de archivo y otros elementos de la memoria.

Se discutirán los proyectos de cada participante, se compartirán conocimientos y se realizarán ejercicios individuales y en grupo, utilizando los archivos como base, referencia y contrapunto.

La inmersión en la mata proporcionará la espacialidad necesaria para indisciplinar las prácticas y adentrarse en la intimidad necesaria para compartir materiales, investigaciones y cuestionamientos.

Coordinación - Romina Resuche (Buenos Aires, 1975)

Periodista, curadora e investigadora. Trabaja con las palabras y con las memorias. Acompaña procesos y proyectos que activan archivos, entre prácticas artísticas y políticas. 

Fue docente, tutora y tallerista en festivales de fotografía en Argentina, Chile, Ecuador, Uruguay y México, también en espacios autogestionados y en instituciones como Centro de la Imagen (México), Museo de la Solidaridad Salvador Allende (Chile), Centro Cultural Haroldo Conti (Buenos Aires) Centro de Fotografía de Montevideo (Uruguay), MACBA (Buenos Aires), Museo en los Cerros (Jujuy), Centro de Estudios Fotográficos (Córdoba) y EICTV (San Antonio de los Baños, Cuba) 

Sus proyectos curatoriales tuvieron lugar en distintas ciudades de Argentina, Chile, Uruguay y Emiratos Árabes. Sus textos son parte de publicaciones vinculadas a las imágenes y algunos de sus artículos fueron parte del suplemento cultural Radar, del diario argentino Página 12. Creó las residencias Wabi Sabi (Delta del Paraná, Buenos Aires) y (h)Ojeo (Entre Ríos, Argentina) Desde 2021, produce y dirige la plataforma Archivos y Activaciones.

Archivos y Activaciones

Espacio de reflexión y acción hacia derivas de archivo, donde se procura ensayar la intermedialidad abriendo prácticas, intuiciones y proposiciones. Un dispositivo de encuentro para potenciar la pregunta, tantear modos de activación y hacer de lo conjunto la trama desde la cual subvertir, colectivizar, localizar y hacer presente.

Es una plataforma que produce programas de seminarios online, talleres, residencias, y otras instancias de encuentro para la creación y la investigación en torno a los archivos, sus usos y desusos, desde y con distintas  prácticas artísticas, relacionales, políticas y de memoria. Este proyecto es un devenir de una década de talleres, dispositivos relacionales y otras propuestas curatoriales de Romina Resuche

Mediación local - Patricia Stagi (Resende, 1986)

Artista visual, fotógrafa y gestora cultural, Patricia Stagi es licenciada en Periodismo por la PUC-Rio, tiene un posgrado en Arte y Cultura por la UCAM y es licenciada en Diseño Fotográfico por la Universidad de Palermo (BsAs). Entre 2015 y 2017 fue artista residente de la Antiga Fábrica Bhering, periodo en el que coidealizó el Proyecto VISAR y el Ateliê Branco, espacio dedicado a talleres de arte, fotografía y laboratorio de revelado y experimentación analógica. 

En 2018, comenzó a promover el arte y la cultura en el interior a través de dos proyectos fundamentales: el Circuito Resende Cultural, un modelo pionero de circuitos de arte para ciudades del interior; y Nebulosas, un colectivo de mujeres artistas del Valle del Paraíba. Al año siguiente, fue invitada a formar parte de la Comisión de Selección de Convocatorias del MAM-Resende, cuando recibió el Premio Ingeniero Eitel César Fernandes por la obra «Gambiarra para Projetar Paisagens» (Improvisación para diseñar paisajes). En 2022, formó parte del jurado del 18.º Salón de Ubatuba.

Como mediadora cultural, realiza mentorías para proyectos artísticos y residencias, con especial enfoque en contextos forestales, rurales y del interior. Desde 2017, es ideadora y gestora de Casero Residência, un proyecto independiente de residencia artística e investigación en el campo del arte y la ecología.

Casero Residencia

Residencia Artística Florestal e Incubadora de Proyectos de Arte y Ecología

Ubicada en el Parque Nacional de Itatiaia, refugio histórico de artistas e investigadores del mundo natural, Casero es una plataforma dedicada a la intersección entre el arte, la cultura y la ecología. Desde 2017, actúa como residencia artística forestal e incubadora de proyectos, fomentando procesos de creación inmersivos y la descentralización de circuitos artísticos en paisajes rurales y forestales de la Sierra da Mantequeira.

Nuestros programas de residencia promueven talleres-laboratorios al aire libre para experiencias que integran la creación artística y la investigación medioambiental. Damos prioridad a los procesos que investigan las relaciones entre especies y la reintegración humana en la naturaleza, despliegan el paisaje a través de lenguajes contemporáneos y promueven los intercambios entre artistas, comunidades locales y ecosistemas.

Parque Nacional de Itatiaia 

El Parque Nacional de Itatiaia es una reserva de la biosfera de la Mata Atlántica reconocida por la UNESCO y clasificada por el Ministerio de Medio Ambiente como área de prioridad extremadamente alta para la conservación de la biodiversidad. Inaugurado en 1937, es el parque más antiguo del país.